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terça-feira, 15 de março de 2011

No Maranhão: Petistas trocam acusações de mau uso de dinheiro do partido

Petista aliado de Roseana diz que colega de partido "versou mal o dinheiro do partido"

Wilson Lima, iG Maranhão

A falta de repasse do Fundo Partidário ao PT no Maranhão no início de 2011 gerou mais um atrito entre petistas ligados à governadora Roseana Sarney (PMDB) e integrantes contrários à aliança com os pemedebistas no Estado.
O atual presidente da executiva estadual do partido, Raimundo Monteiro, aliado de Roseana, afirmou que por falta de prestação de contas da gestão de Domingos Dutra, inimigo de Roseana, o partido não recebeu recursos do fundo esse ano. Sem esses recursos, o partido no Maranhão, segundo Monteiro, sobrevive apenas da contribuição de 25 mil membros e da retribuição de três deputados estaduais. Isso representaria algo em torno de R$ 6 mil ao mês. “Dutra versou mal o dinheiro do partido”, disse Monteiro.
Dutra, por sua vez, defendeu-se em nota oficial. Ele classificou a acusação do presidente da executiva estadual como mentirosa e afirmou que, quando estava à frente do partido, em 2005, herdou dívidas contraídas pela legenda com empresas de comunicações e até com os Correios e a Receita Federal. Ele também culpou a gestão anterior à dele pelas dívidas. Antes, o partido era dirigido pelo hoje vice-governador do Maranhão, Washington Luiz, aliado de Monteiro.
“Durante os quatro anos da gestão presidida por mim, o diretório regional passou mais de três anos sem receber fundo partidário”, alegou Dutra. O vice-governador, até o momento, não foi encontrado para se pronunciar sobre as acusações.
A briga entre petistas no Maranhão começou no ano passado, quando o partido oficializou a aliança na coligação de Roseana Sarney, então candidata à reeleição para o governo do Estado. Após esse episódio, houve troca de acusações mútuas entre os petistas ligados á governadora e os contrários a essa aliança em vários casos envolvendo petistas.
Somente em 2011, por exemplo, petistas aliados a Domingos Dutra pediram investigação contra colegas de partido da base da governadora após a descoberta que alguns deles estavam envolvidos em episódios como a liberação ilegal de bolsas de estudos a petistas aliados da governadora e o envolvimento de diretores do partido em indícios de desvio de recursos públicos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Maranhão (Incra).

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PF cumpre 39 mandados de busca de documentos do Incra

O alvo são casas de funcionários  a sede do órgão. Alem de pessoas ligadas ao PT, que tem o vice governador Washington Luiz e algumas pessoas ligadas  a governadora do Maranhao Roseana Sarney. PF investiga desvio de verbas públicas.

Honório Jacometto/TV Mirante
SÃO LUÍS - A Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU)cumprem, agora cedo, em São Luís, 39 mandados de busca de documentos. O alvo são casas de funcionários do Incra e a sede do órgão.
Policiais estão coletando documentos que vão comprovar os indícios de desvio de dinheiro público por parte de servidores, empreiteiros e lobistas.
As investigações duraram cinco anos (de 2005 a 2010), quando o Incra disponibilizou quase R$ 500 milhões para o Maranhão em contratos que previam a construção e reforma de casas em assentamentos rurais.
Vinte e cinco assentamentos foram vistoriados no Estado, e os fiscais da CGU descobriram indícios de desvio de R$ 4 milhões.
Um líder comunitário do assentamento Flechal, na cidade de Santa Luzia, chegou a ser morto ano passado porque procurou a polícia para denunciar que as casas não vinham sendo construídas. Na época, ele estava sendo obrigado por empreiteiros e técnicos do Incra a assinar notas fiscais atestando que as casas estavam prontas.
A PF está apurando agora o vazamento de informações sobre a operação. Vários dos cinquenta acusados conseguiram habeas corpus preventivo para escapar das prisões.
Agora, a PF quer saber quem foi o funcionário que passou para um site de notícias os detalhes das investigações.
Acompanhe os detalhes da operação no Imirante.